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O Governo concretizou esta sexta-feira as medidas sinalizadas por António Costa, no último debate parlamentar, para contrariar o aumento dos preços.

A partir de abril e até outubro, o IVA é eliminado num cabaz de produtos alimentares essenciais.

Há ainda novidades para a Função Pública, nomeadamente um aumento de um por cento nos salários e de 15 por cento no subsídio de alimentação. Também a proteção social é reforçada com a subida das prestações: o abono de família cresce 18 por cento.

Fonte: RTP

 

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Volta a haver greve dos maquinistas da CP entre os dias 1 e 30 de abril. Estão previstas paralisações entre as 0h30 e as 6h00 durante todo o mês de abril e a todos os períodos de trabalho superiores a sete horas e meia.

A greve abrange também o trabalho suplementar, entre 16 e 22 de abril.

Os maquinistas exigem aumentos salariais e melhores condições de trabalho.

O Sindicato Nacional dos Maquinistas da CP acusa a empresa de não ter feito qualquer diligência para resolver o conflito laboral.

Fonte: RTP

 

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Manifestantes franceses atearam, na noite de quinta-feira, fogo ao edifício da Câmara Municipal de Bordéus. As chamas acabaram por ser apagadas pelos bombeiros e uma pessoa foi detida. Mais de um milhão de pessoas saíram às ruas de diferentes cidades em protestos contra o alargamento da idade da reforma. A vaga de contestação obrigou já o Eliseu a anunciar o adiamento da visita do monarca britânico a França, que estava prevista para a próxima semana.

O incêndio no edifício da Câmara de Bordéus aconteceu durante os protestos contra o aumento da idade de reforma dos 62 para os 64 anos, que continuam a ser pautados pela violência em várias cidades francesas.

O presidente da Câmara de Bordéus afirmou-se "extremamente chocado", dizendo que o direito de manifestação é um direito constitucional, mas saquear não o é.

“Esta quinta-feira à noite, a porta de acesso à Câmara Municipal de Bordéus foi incendiada”, lê-se na conta de Twitter do presidente da autarquia, Pierre Hurmic.

“Condeno com a maior veemência esta violência que não tem outro significado que não o de atacar a casa comum do povo de Bordéus”, acrescentou o autarca, que, pouco depois, revelou que “a intervenção dos serviços de incêndio e salvamento e dos agentes municipais permitiu conter o incêndio, preservando assim a integridade das instalações”.

O edifício da câmara irá reabrir normalmente na sexta-feira “às horas habituais para garantir a continuidade do serviço público à população”, acrescentou o autarca.

Os sindicatos apelaram a mais protestos na próxima terça-feira, dia em que o rei Carlos III estaria em Bordéus. A Presidência francesa fez saber, entretanto, que a visita do monarca foi adiada.

"Tendo em conta o anúncio, ontem, de uma nova jornada de ação nacional contra a reforma das pensões na terça-feira, 28 de março, em França, a visita do rei Carlos III, inicialmente prevista para 26 a 29 de março, ao nosso país será adiada", lê-se numa nota do Eliseu.

O gabinete de Emmanuel Macron acrescenta que "esta decisão foi tomada pelos governos francês e britânico, após uma conversa telefónica entre o presidente da República e o rei esta manhã", enfatizando a necessidade de acautelar "condições que correspondam à relação de amizade" entre os dois países.

A visita de Estado "será reprogramada" para data a definir.

Na quinta-feira, o país viveu o nono dia de protestos a nível nacional, desde 16 de janeiro, mas o primeiro desde que o Executivo francês recorreu, a 16 de março, a uma disposição constitucional para fazer passar o texto em causa sem votação parlamentar.

Estações de comboio, aeroportos e refinarias foram bloqueados por manifestantes. Os oito principais sindicatos convocaram ainda greves que afetaram vários sectores, em especial os transportes.

Os números da participação nas manifestações que se registaram quinta-feira em França variam consoante as fontes: o sindicato CGT fala na mobilização de 3,5 milhões de pessoas em 300 cidades, ao passo que o Governo diz que foram pouco mais de um milhão, segundo a France Presse; as autoridades policiais afirmaram que 80 pessoas foram detidas em todo o país.

Na capital, atrações turísticas como a Torre Eiffel e o Palácio de Versailles, onde está previsto um jantar com Carlos III e Emmanuel Macron na próxima semana, estiveram encerradas na quinta-feira.

A primeira-ministra, Élisabeth Borne, reagiu no Twitter: “Demonstrar e expressar desacordo é um direito. A violência e a destruição a que assistimos são inaceitáveis. Toda a minha gratidão às forças de segurança mobilizadas”.

Houve ainda confrontos entre os manifestantes e a polícia nas cidades de Rouen, Nantes, Rennes e Lorient.

Para os sindicatos e a oposição de esquerda, o dia foi um sucesso. No entanto, o futuro dos protestos é uma incógnita. O Governo espera que os protestos vão perdendo intensidade e que a violência afaste a população das ruas. Já a oposição acredita não vão diminuir, mas que os sindicatos terão de conceber uma estratégia para avançar.

Desde janeiro já se realizaram nove dias de protestos nacionais e as forças sindicais apelaram a um décimo na próxima terça-feira.

Fonte: RTP

 

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A Coreia do Norte informou ter testado um aparelho submarino não tripulado de ataque nuclear capaz de desencadear um "tsunami radioativo" e responsabilizou os exercícios militares Estados Unidos-Coreia do Sul pela deterioração da segurança regional.

Esta semana, Pyongyang conduziu também manobras militares, incluindo o ensaio de um novo sistema de lançamento de mísseis nucleares subaquáticos, informou a agência de notícias estatal norte-coreana, a KCNA.

"Este aparelho submarino de ataque nuclear pode ser colocado em qualquer costa e porto ou rebocado por um navio de superfície", avançou a KCNA.

O objetivo do aparelho é "infiltrar-se furtivamente nas águas operacionais e produzir um tsunami radioativo em grande escala (...) para destruir os grupos de ataque naval e os principais portos operacionais do inimigo", acrescentou.

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, supervisionou pessoalmente os testes, de acordo com a KCNA. A agência noticiou ainda que, na quarta-feira, Pyongyang disparou mísseis de cruzeiro estratégicos "equipados com uma ogiva de teste que simula uma ogiva nuclear".

No entanto, alguns analistas questionaram as alegações da Coreia do Norte.

A ideia de que Pyongyang tem "uma ogiva submarina com capacidade nuclear deve ser encarada com ceticismo", disse o professor Leif-Eric Easley da Universidade de Ewha, em Seul.

Numa publicação na rede social Twitter, o analista norte-americano Ankit Panda não excluiu que a alegação sobre o teste fosse uma "tentativa de engano/manobra psicológica".

Mesmo assim, a alegação "é chocante", disse Cheong Seong-chang, do Instituto Sejong, à agência de notícias France-Presse.

Se for verdade, é difícil ver como Seul "poderia responder a uma arma nova tão incrível da Coreia do Norte que pode destruir completamente os principais portos operacionais da Coreia do Sul", afirmou.

Fonte: RTP

 

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Os chefes de Governo da União Europeia deram luz verde na quinta-feira ao acordo que irá permitir enviar para a Ucrânia, nos próximos 12 meses, milhares de munições de artilharia e eventualmente mísseis, num auxílio urgente para este país conseguir conter a invasão russa.

Reunidos em Bruxelas para uma sessão de trabalho dedicada à guerra na Ucrânia, os responsáveis dos 27 deram o seu aval ao pacote de dois mil milhões de euros, aprovado pelos ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros no dia 20 de março, que irá permitir a Kiev adquirir cerca de um milhão de obuses produzidos na Europa.

Dezoito Estados assinaram o acordo na segunda-feira, incluindo Portugal, com outros países a manifestaram a intenção de aderir à iniciativa.

"Tendo em consideração a segurança e interesses de defesa de todos os Estados-membros, o Conselho Europeu apoia o acordo" referiu o comunicado final da cimeira, acrescentando que este irá permitir "entregar à Ucrânia munições terra-terra e de artilharia e, se solicitado, mísseis".

A entrega irá realizar-se "nomeadamente através de aquisições conjuntas e da mobilização de financiamento adequado, incluindo através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, com o objetivo de fornecer um milhão de munições de artilharia num esforço conjunto nos próximos 12 meses".

"A União Europeia e os Estados-membros estão a aumentar os seus esforços para ajudar a satisfazer as prementes necessidades militares e de defesa da Ucrânia", garantiram ainda os líderes europeus.

Segunda-feira, ao comentar o acordo, o responsável pela diplomacia da UE, Josep Borrell, apelou os Estados-membros a consagrar a estas aquisições os dois mil milhões de euros alocados em dezembro ao Mecanismo, um fundo intergovernamental utilizado desde o início da guerra para fornecer armamento à Ucrânia.

O acordo prevê que mil milhões de euros venham a reembolsar os Estados-membros que recorram aos seus arsenais para enviar as munições necessárias, com cada obus orçado entre 1.000 e 1.300 euros. Um obus novo custa atualmente cerca de 4.000 euros e está a encarecer.

As forças ucranianas irão receber também mísseis para a sua defesa antiaérea com entregas previstas até 31 de maio.

Outros mil milhões de euros vão ser destinados a acelerar novas encomendas e a encorajar os países a unirem esforços para fazer as compras, através da Agência Europeia de Defesa ou em grupos de pelo menos três Estados-membros.

Sucintamente, o pacote irá financiar a produção de munições de 155 milímetros: mil milhões de euros para a entrega imediata de munições de grande calibre, outros mil milhões para a compra conjunta de munições.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu aos líderes europeus pela iniciativa, por videoconferência a partir de um comboio em movimento no qual tem vindo a visitar a linha da frente no leste do país, revelou à Associated Press uma fonte que assistiu à chamada.

O mesmo diplomata, sob anonimato, acrescentou que, durante a reunião à porta-fechada, Zelensky pediu aos líderes europeus aviões de guerra modernos e mísseis de longo alcance para auxiliar a resistência ucraniana.

O plano de estabelecer, para as armas da Ucrânia, uma iniciativa de compra conjunta semelhante à da aquisição de vacinas durante a pandemia de Covid-19, foi proposto o mês passado pela primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas.

À entrada para a cimeira desta quinta-feira, Kallas afirmou que "o crucial é enviar rapidamente munições à Ucrânia, porque pode permitir alterar o curso desta guerra".

O plano prevê que a Agência Europeia de Defesa, a par das entregas, agregue pedidos de países-membros para repor arsenais e lidere contactos rápidos para negociações diretas com a indústria europeia de produção de munições.

A Ucrânia estará a disparar entre seis e sete mil granadas de artilharia por dia, cerca de um terço do consumo russo, e precisa desesperadamente de repor reservas.

"A União Europeia apoia a Ucrânia na sua luta sem tréguas pela liberdade", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. "Estaremos com a Ucrânia o tempo que for necessário".

O comunicado final dos chefes de Governo dos 27 ecoa esta política e afirma que "a União Europeia mantém-se firme e plenamente ao lado da Ucrânia" e continuará a prestar um forte apoio não só militar, mas também político, económico, financeiro e humanitário "durante o tempo que for necessário".

Por outro lado, os chefes de Estado e de Governo asseguram que a UE continua empenhada em "manter e aumentar a pressão coletiva sobre a Rússia, inclusive através de possíveis novas medidas restritivas, e em continuar a trabalhar sobre o limite dos preços do petróleo em conjunto com os parceiros".

O Conselho Europeu sublinha "a importância e a urgência de intensificar esforços para assegurar a implementação efetiva de sanções a nível europeu e nacional", diz-se "firmemente empenhado em prevenir e combater eficazmente a evasão em e por parte de países terceiros", e "convida o Conselho e a Comissão a reforçar todos os instrumentos de aplicação necessários e a desenvolver, juntamente com os Estados-Membros, uma abordagem plenamente coordenada para esse efeito".

O Conselho Europeu diz ainda "tomar nota dos mandados de captura recentemente emitidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), contra o Presidente da Rússia e a sua comissária para os Direitos da Criança, pelo crime de guerra de deportação ilegal e transferência de crianças ucranianas de áreas ocupadas da Ucrânia para a Rússia", e afirma-se "firmemente empenhado" em assegurar a plena responsabilização pelos crimes de guerra e outros crimes mais graves cometidos em ligação com a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.

Por fim, as conclusões adotadas pelos líderes dos 27 apontam que a UE vai continuar a providenciar todo o apoio relevante à vizinha Moldova, "incluindo o reforço da resiliência, segurança, estabilidade, economia e fornecimento de energia do país face às atividades desestabilizadoras dos atores externos" e "convida a Comissão a apresentar um pacote de apoio antes da sua próxima reunião".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Fonte: RTP

 

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A Seleção Nacional teve um regresso vitorioso às competições oficiais, depois do ciclo fechado com o Mundial do Catar e com a saída de Fernando Santos, ao golear o Liechtenstein por 4-0, em Lisboa.

Agora com o espanhol Roberto Martínez ao leme, Portugal iniciou a fase de qualificação para o Euro2024 com um triunfo robusto sobre o Liechtenstein, numa noite em que Cristiano Ronaldo, autor de dois golos, se tornou no futebolista com mais internacionalizações.

Fonte: RTP

 

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O Governo vai avançar com uma descida do IVA sobre os produtos alimentares e um aumento superior dos salários na Função Pública.

No debate parlamentar, António Costa garantiu que está a negociar com produtores e o setor da distribuição um acordo para reduzir efetivamente os preços dos alimentos.

O primeiro-ministro disse também que vai chamar os sindicatos da Função Pública para aumentar os salários acima do discutido anteriormente.

Fonte: RTP

 

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Jacques Rodrigues foi detido esta quinta-feira por suspeitas de corrupção, fraude fiscal, burla qualificada e insolvência dolosa. A Polícia Judiciária, através da Unidade de Combate à Corrupção e no quadro de um inquérito titulado pelo DIAP de Sintra, fez oito buscas domiciliárias e outras 24 não domiciliárias.

A PJ procedeu ao cumprimento de quatro mandados de detenção fora de flagrante delito e à constituição de dez arguidos. Um dos detidos é Jacques Rodrigues, dono do grupo Impala. Foram ainda detidos outros três gestores do grupo de comunicação social.

Em comunicado, a PJ adiantou ter realizado uma operação policial visando a execução de 32 mandados de busca - oito domiciliárias e 24 não domiciliárias - em Lisboa, Sintra, Cascais, Oeiras, Amadora, Santo Tirso, Porto, Matosinhos e Funchal.

Esta operação visou a "recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de atividades criminosas fortemente indiciadoras da prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, insolvência dolosa agravada, burla qualificada e falsificação ou contrafação de documentos".

Além das buscas domiciliárias, as autoridades realizaram seis diligências em "empresas com atividade no domínio da Comunicação Social, quatro em Sociedades/Gabinetes de Revisores Oficiais de Conta e uma em escritório de Advogado".

Designada "Última Edição", esta operação contou com a colaboração de diversas unidades nacionais e visa "um plano criminoso traçado para, entre o mais, ocultar a dissipação de património, através da asulteração de elementos contabilísticos de diversas empresas". Segundo a Judiciária, este plano prejudica, entre outros, o Estado num valor total de cerca de 100 milhões de euros.

"Acresce a forte indiciação do desvio de valores com origem nas estruturas societárias, para fora do território nacional, num montante global que ascenderá a largas dezenas de milhares de euros", é ainda indicado.

A RTP apurou entretanto que os detidos são suspeitos de orquestrar uma forma de evitar o pagamento de salários e impostos, negociando com o Fisco e com a Segurança Social, mas enquanto isso decorria terão dissipado e ocultado património para evitar o pagamento de dívidas. Tê-lo-ão feito de várias formas, através da alegada venda fictícia de imóveis e viaturas, de transferências para terceiros e para contas no exterior do país.

Ainda de acordo com a polícia de investigação criminal, os detidos vão ser agora presentes ao Tribunal de Instrução Criminal de Sintra para o primeiro interrogatório judicial, visando a aplicação de medidas de coação.

A Impala, que detém as revistas Nova Gente e Maria, viu o Juízo de Comércio de Sintra declarar, em outubro, a insolvência da Descobrirpress, de Jacques Rodrigues. O grupo Impala tinha há vários anos litígios em tribunal por créditos salariais devidos a ex-trabalhadores.

Fonte: RTP

 

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Um relatório da organização Refugee Action reuniu 100 entrevistas de refugiados que pedem asilo ao Reino Unido. Os testemunhos denunciam ameaças de deportação para o Ruanda, caso se queixem de más condições de acomodação e da comida, que em alguns casos é servida com bolor.

“Acomodação hostil: como o sistema de asilo é cruel por conceção” (Hostile Accommodation: How the Asylum System Is Cruel By Design) é o título do último relatório da organização Refugee Action, que, desde 1981, presta aconselhamento e apoio a refugiados e requerentes de asilo no Reino Unido.

Durante a última campanha por um sistema de asilo mais justo, a Refugee Action ouviu 100 requerentes que esperam resposta das autoridades britânicas.

Entre adultos solteiros e famílias alojados em hotéis em Londres, Manchester, West Midlands e Bradford, a organização humanitária recolheu testemunhos detalhados relacionados com problemas de acomodações de asilo e liberdade de informação solicitada aos departamentos de saúde ambiental.

O relatório, agora divulgado, revela que mais de metade dos refugiados queixam-se de superlotação, falta de privacidade e de passar mais de seis meses a morar em acomodações de asilo. Alguns adultos solteiros passaram mais de dois anos e meio nestes alojamentos.

Na análise feita pela Rejugee Action, o sistema de acomodação de requerentes de asilo – atualmente mais de 50 mil em hotéis – é classificado com “um sistema nacional de segregação racial e detenção de facto”.

Os requerentes exilados enfrentam tempos cada vez mais prolongados de espera em espaços exíguos, com famílias de mais de seis pessoas a morarem num quarto por mais de um ano.

O documento dá conta das ameaças feitas aos refugiados, caso estes denunciem más condições dos abrigos. Os testemunhos falam em intimidação - se tirarem, por exemplo, fotografias da comida com bolor para fornecer evidências da sua qualidade, são ameaçados com o reencaminhamento para o Ruanda.

Concretamente, o documento revela que pelo menos três quartos (75 entrevistas) das pessoas denunciaram alimentos de baixa qualidade ou inadequados e afirmam enfrentar fome ou desnutrição. Um número semelhante defronta-se com problemas de saúde mental.

O relatório documenta casos individuais, como um utilizador de cadeira de rodas preso no 11.º andar de um alojamento com um elevador disfuncional. Refere também um empreiteiro que instou um clínico geral a não passar um atestado a um requerente de asilo que defendia a necessidade de transferência, pois tal poderia pressionar no sistema de alojamento do contratante.

Infestações de pragas e roedores são relatos comuns, a par de problemas com humidade, mofo e inundações. Também houve casos de tetos que desabaram: uma mãe com um bebé e uma criança precisaram mesmo de assistência hospitalar.

Este relatório é lançado no momento em que o novo projeto de lei de imigração do Governo do Reino Unido está a ser discutido no Parlamento.

A Refugee Action adverte que, se a Lei de Migração Ilegal for implementada, a situação vai piorar.

Fonte: RTP

 

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Face ao aumento das despesas e à subida do custo de vida, os estudantes do Ensino Superior saem das salas de aulas e vão para a rua, em protesto, reivindicar apoios.

A presidente da Associação Académica de Lisboa, Catarina Ruivo, fala em muitas dificuldades, desde logo arranjar alojamento e alimentação a preços aceitáveis.

Em Lisboa, por exemplo, 40 por cento dos estudantes são deslocados e, com quartos a 400 euros, o alojamento continua a ser um dos maiores problemas, apesar de existirem projetos para novas residências estudantis.

Há concentrações marcadas ao longo da tarde em várias cidades, como Covilhã, Braga, Lisboa, Aveiro, Coimbra e Porto.

Fonte: RTP

 

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O primeiro-ministro respondeu na última noite ao presidente da República, após as críticas de Marcelo Rebelo de Sousa ao Programa + Habitação. O gabinete de António Costa destaca que este instrumento “contém diversas medidas fiscais que o Governo submeterá à Assembleia da República, que, nos termos da Constituição, tem competência exclusiva para legislar sobre esta matéria”.

Ao início da noite de terça-feira, Belém anunciou a promulgação do decreto-lei do Governo que institui apoios às rendas e aos créditos à habitação. Marcelo Rebelo de Sousa considerou estas medidas “necessárias e urgentes”. Mas lamentou que “não sejam mais alargadas”.

“Tratando-se de medidas necessárias e urgentes de apoio às famílias, face ao agravamento da situação económica e social, embora lamentando que não sejam mais alargadas, designadamente por via fiscal, para abrangerem outras situações igualmente muito difíceis, o presidente da República promulgou o diploma do Governo que cria apoios extraordinários às famílias para pagamento da renda de casa ou da prestação de contratos de crédito hipotecário”, lê-se na nota publicada no portal da Presidência da República.

Cerca das 23h00, o gabinete de António Costa fez saber, em comunicado, que “o primeiro-ministro referendou o decreto-lei do Governo que apoia as famílias no pagamento de rendas e prestações de crédito à habitação”. Assinalou ainda que “estas são as primeiras medidas do Programa + Habitação, que está em discussão pública desde 16 de fevereiro”.

“Este Programa contém diversas medidas fiscais que o Governo submeterá à Assembleia da República, que, nos termos da Constituição, tem competência exclusiva para legislar sobre esta matéria, tendo em vista a criação de incentivos fiscais ao arrendamento acessível, a diminuição da tributação em IRS para os senhorios e o desagravamento da taxa de IVA para a construção e reabilitação de imóveis destinados ao arrendamento, entre outros incentivos fiscais”, enumera, em seguida, o gabinete do chefe do Executivo”.

O presidente havia prometido, na semana passada, tomar uma decisão com urgência sobre as primeiras medidas do pacote do Governo para o domínio da habitação. “Se são urgentes, chegando a Belém, serão naturalmente decididos, nomeadamente promulgados com urgência”, afirmava então Marcelo.

Na terça-feira, o presidente da República propugnou que o pacote do Governo para a habitação “é inoperacional, quer no ponto de partida, quer no ponto de chegada”.

Marcelo Rebelo de Sousa comparou mesmo o programa às “chamadas leis cartazes”, que “aparecem a proclamar determinados princípios programáticos mais panfletários, mas a ideia não é propriamente que passem à prática, não, é que fiquem leis cartazes”.

O decreto-lei agora promulgado, aprovado em Conselho de Ministros na passada quinta-feira, cria um mecanismo extraordinário denominado Apoio à renda e um apoio extraordinário à subida acelerada do crédito à habitação, por via da Bonificação de Juros.

O Apoio à renda, indicou o comunicado da última reunião do Executivo, visa arrendatários com taxas de esforço acima dos 35 por cento, com rendimentos até ao limite máximo do sexto escalão do IRS e contratos celebrados e registados junto da Autoridade Tributária até 15 de março de 2023. Vai ser pago pela Segurança Social, com efeitos retroativos a janeiro de 2023, podendo atingir os 200 euros mensais.

Já a Bonificação de Juros é temporária e abrange mutuários de contratos de crédito para aquisição ou construção de habitação própria permanente. Pretende dar resposta à rápida variação do indexante de referência.

Fonte: RTP

 

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No Dia Mundial da Água, as Nações Unidas alertam para o "risco iminente" de uma crise global de escassez deste bem, devido ao consumo excessivo e às mudanças climáticas. Na Conferência da Água de 2023, que começa esta quarta-feira em Nova Iorque, a ONU pretende alcançar compromissos mundiais para mudar o paradigma de gestão.

“A água inicia guerras, apaga incêndios e é fundamental para a sobrevivência humana, mas garantir o acesso para todos depende em grande parte da melhoria da cooperação”, de acordo com um novo relatório da ONU publicado na terça-feira.

O Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água, que destaca as formas que os atores têm para superar juntos os desafios comuns, alerta para o “caminho perigoso” que as populações estão a seguir, “de excesso de consumo e desenvolvimento vampírico”. A nível global, cerca de dois mil milhões de pessoas não têm água potável de qualidade e 3,6 mil milhões não têm acesso a saneamento, revela o documento.

A ONU conclui, neste novo relatório, que a população urbana global já enfrenta escassez de água e irá duplicar, segundo as estimativas. Além disso, a cada vez mais frequente “incidência de secas extremas e prolongadas” também está a afetar os ecossistemas. Por isso, é urgente “estabelecer mecanismos internacionais fortes para evitar que a crise global da água saia de controlo”, frisa no relatório a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

“A água é o nosso futuro comum e é essencial agirmos juntos para a partilharmos equitativamente e a gerirmos de forma sustentável”, acrescenta a coautora do documento.

Em conferência de imprensa, Richard Connor afirmou que "as incertezas estão a aumentar", no que diz respeito à sustentabilidade da água.

"Se não resolvermos isto, vai haver definitivamente uma crise global", disse o editor do relatório, referindo-se à crescente escassez que se reflete na redução da disponibilidade e o aumento da procura, desde o crescimento urbano e industrial até à agricultura (que consome 70 por cento da produção mundial).

Nesse sentido, é importante construir parcerias e é fundamental haver cooperação "para garantir o direito humano à água e superar os desafios existentes".

De acordo com Connor, "a escassez económica de água é um grande problema, na qual os governos falham a fornecer acesso seguro, como em África".

E sobre uma potencial "crise global" e a possíveis "guerras pela água", o responsável da ONU garantiu que este recursos natural é essencial à vida e "tende a conduzir à paz e à cooperação, e não a conflitos".

A cooperação transfronteiriça é a "principal ferramenta para evitar conflitos e tensões crescentes", uma vez que 153 países partilham quase 900 rios, lagos e sistemas aquíferos, e mais da metade desses assinou acordos de cooperação.

No relatório, os autores indicam formas de acelerar o progresso para alcançar as metas para 2030, referindo que depende do "aprimoramento da cooperação positiva e significativa entre comunidades de água, saneamento e desenvolvimento mais amplo".

“A cooperação é o coração do desenvolvimento sustentável e a água é um conector imensamente poderoso”, disse Johannes Cullmann, assessor científico da Organização Meteorológica Mundial, no relatório.

“Não devemos negociar a água; devemos debater sobre como a usar. Porque a água é um direito humano".

De acordo com os especialistas independentes da ONU, que realizaram o novo relatório, a água tem de ser "gerida como um bem comum, não como uma mercadoria".

“Considerar a água como uma mercadoria ou uma oportunidade de negócio vai deixar para trás os que não podem aceder ou pagar os preços de mercado”, justificam, acrescentando que só se podem alcançar os compromissos estabalecidos de forma eficaz se as comunidades e os direitos humanos estiverem no centro das discussões.

“É hora de parar com a abordagem tecnocrática da água e considerar as ideias, conhecimentos e soluções dos povos indígenas e comunidades locais que conhecem os ecossistemas aquáticos locais para garantir a sustentabilidade da agenda da água”.

A mercantilização da água “vai inviabilizar a realização dos compromissos e dificultar os esforços para resolver a crise global da água”.

De acordo com informação divulgada pela ONU, pelo menos 12 chefes de Estado e de Governo, cerca de 80 ministros e altos funcionários governamentais e mais de 6.500 representantes da sociedade civil vão participar na conferência, que começa esta quarta-feira e decorre até sexta-feira com o tema "Água para o Desenvolvimento Sustentável".

O encontro pretende definir uma nova Agenda de Ação para a Água, no quadro dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, especificamente no que diz respeito ao Objetivo 6, sobre água potável e saneamento.

Segundo António Gueterres, "a Conferência da Água da ONU de 2023 em março deve resultar numa ousada Agenda de Ação pela Água que dê à força vital do nosso mundo o compromisso que ela merece".

O secretário-geral das Nações Unidas considera a este recurso natural "um negociador para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e para a saúde e prosperidade das pessoas e do planeta".

"O nosso progresso nos objetivos e metas relacionados à água permanece alarmantemente fora do caminho, colocando em risco toda a agenda de desenvolvimento sustentável".

Segundo a ONU, são urgentes compromissos e ações em áreas que vão desde a proteção dos aquíferos, o combate à poluição, o abastecimento de água potável ou a integração das políticas hídricas com as políticas climáticas.

Ao contrário de outras conferências das Nações Unidas, na conferência da Água os países não irão negociar um grande acordo global, mas tentar alcançar compromissos voluntários concretos de Governos, empresas e outros atores.

Fonte: RTP

 

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Em 2022, o saldo entre natalidade e mortalidade foi negativo e a população em Pequim caiu pela primeira vez em 20 anos. O elevado custo de vida e décadas de uma política de filho único estão a refletir-se na redução dos nascimentos na capital chinesa.

Os números descritos pertencem ao mais recente relatório das autoridades de Pequim, publicado esta quarta-feira.

A capital chinesa abriga mais de 21 milhões de pessoas e, de acordo com o censos referente a 2022, a população da cidade reduziu-se em 0,05 por mil habitantes.

A taxa de mortalidade da cidade aumentou para 5,72 mortes por mil pessoas, enquanto que a taxa de natalidade caiu para 5,67 nascimentos por mil pessoas.

A tendência do decréscimo populacional não se regista apenas em Pequim. A retração económica e social da China é apontada como principal responsável para a queda demográfica do país, onde a taxa de natalidade nacional registou uma queda para 6,77 nascimentos por mil pessoas, a mais baixa de sempre.

“Dado o alto custo de vida e educação e os níveis de educação em Pequim, é muito normal que a taxa de natalidade dos residentes permanentes seja baixa”, disse Xiujian Peng, investigadora do Centro de Estudos Políticos da Universidade Victoria, na Austrália. "Esses números são esperados, especialmente para Pequim", acrescentou.

As taxas de natalidade em Pequim e outras cidades e províncias são estabelecidas com base nos residentes permanentes e não incluem a população migrante, explicou Peng.

Ao longo de décadas, o regime político chinês estabeleceu a política de filho único para controlar a demografia.

Em 2016, esta estratégia foi abandonada quando o Governo do Partido Comunista anteviu o impacto económico do envelhecimento da população.

Atualmente, as autoridades estão a tentar reverter a tendência, incentivando os casais a ter mais de um filho, mas as famílias preferem não fazê-lo. Argumentam dificuldades com o aumento do custo de vida e ritmos de trabalho mais exigentes.

“É muito difícil casar e ter filhos para viver uma vida estável”, afirmou um morador de Pequim de 42 anos, que veio de uma família rural para a cidade.

“Fui admitido numa universidade em Pequim e fiquei lá a trabalhar. Nos últimos anos, o ambiente económico não foi bom e eu estou a envelhecer. Fui demitido algumas vezes. Fiquei desempregado por três meses este ano antes de encontrar um novo emprego e o meu ordenado era apenas metade do que costumava ser. É impossível comprar uma casa em Pequim”, desabafou à publicação britânica The Guardian.

No início de dezembro, a suspensão nacional das restrições da covid-19 desencadeou uma onda de mortalidade que causou um número desconhecido de mortes. Não ficou claro se essas mortes estão documentadas neste relatório.

Os conselheiros políticos do Governo apresentaram mais de 20 recomendações para aumentar as taxas de natalidade.

As propostas foram conhecidas na reunião anual da Conferência Consultiva Política do Povo da China (CCPPC), este mês, e vão desde subsídios para famílias que criam o primeiro filho, em vez de apenas o dinheiro ser atribuido ao segundo e terceiro, até expandir a educação pública gratuita e melhorar acesso a tratamentos de fertilidade.

Arjan Gjonca, professor associado da London School of Economics, defende que os incentivos financeiros não são suficientes. Acredita que as políticas com foco na igualdade de género e melhores direitos de trabalho para as mulheres, "provavelmente teriam mais impacto".

As propostas da CCPPC, como a licença de maternidade paga pelo Governo e não pelo empregador, ajudarão a reduzir a discriminação contra as mulheres. O aumento deste mecanismo remove uma barreira para os pais assumirem mais responsabilidades parentais, alegam os especialistas.

O investigador de demografia Yi Fuxian, que permanece cético relativamente a estas medidas, prefere pensar que o que a China precisa é de uma "revolução de paradigma de toda a economia, sociedade, política e diplomacia para aumentar a fertilidade".

Fonte: RTP

 

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Taiwan tem planos de contingência para qualquer movimentação da China durante a visita da presidente à América Central e Estados Unidos, assinalou nas últimas horas o vice-ministro taiwanês da Defesa, antes da partida de Tsai Ing-wen.

O vice-ministro da Defesa Po Horng-huei acrescentou que é provável que a China encene exercícios enquanto Tsai estiver no estrangeiro.

“Durante a visita da presidente ao estrangeiro, o Ministério da Defesa tem planos de contingência para todas as movimentações da China”, acrescentou Po.

Tsai Ing-wen, que vai visitar a Guatemala e o Belize na próxima semana, fará duas escalas nos EUA: Nova Iorque e Los Angeles.

Para já, não está confirmado se Tsai se vai encontrar com o atual presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, na sua escala em Los Angeles.

Os Estados Unidos consideram que não há razão para a China reagir à viagem de Tsai, afirmando que essas escalas são frequentes.

Pequim, que já condenou a paragem de Tsai nos EUA, manteve as atividades militares em torno de Taiwan desde agosto, numa escala mais reduzida.

Fonte: RTP

 

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A seleção de Portugal realiza o último treino, esta quarta-feira, antes do arranque da fase de qualificação para o Euro2024 de futebol, em que recebe na quinta-feira o Liechtenstein, em Alvalade, no jogo de estreia do novo selecionador Roberto Martínez.

A seleção nacional tem uma sessão de trabalho agendada para as 17h30, na Cidade do Futebol, em Oeiras, com os primeiros 15 minutos a serem abertos à comunicação social.

Convocado por Roberto Martínez, Cristiano Ronaldo deixou uma mensagem nas redes sociais a manifestar a alegria de estar de novo ao serviço da seleção: "Muito feliz por voltar à nossa seleção e poder representar novamente Portugal", escreveu.

Na terça-feira, Roberto Martínez contou com todos os 25 jogadores convocados, incluindo o capitão Cristiano Ronaldo, assim como Diogo Leite e Gonçalo Inácio, as duas caras novas nas opções do técnico espanhol.

O segundo treino da seleção nacional sob as ordens de Roberto Martínez começou mais cedo para os guarda-redes e ainda com Celton Biai integrado – o guardião do V. Guimarães volta agora aos sub-21, que estão na Póvoa de Varzim, uma vez que integra a convocatória de Rui Jorge.

Os restantes 22 jogadores de campo apresentaram-se novamente sem qualquer tipo de limitação, e pela disposição de uma série de objetos na relva percebeu-se que o treino seria dedicado a exercícios táticos específicos, uma novidade trazida por Roberto Martínez.

O tempo parece que não está para revoluções, percebe-se pela primeira convocatória de Roberto Martínez, mas há sinais que indicam mudanças importantes no futuro próximo da equipa das quinas.

A inclusão de Cristiano Ronaldo e de toda a espinha-dorsal que sustentou o trajeto de Fernando Santos projeta continuidade e confirma a entrada sensata do treinador no novo projeto.

Hoje, antes da sessão de trabalho, às 16h45, Martínez e um jogador ainda a designar vão fazer a antevisão do duelo com o Liechtenstein em conferência de imprensa, igualmente na Cidade do Futebol.

O encontro Portugal-Liechtenstein está agendado para as 19h45, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, e terá arbitragem do norueguês Espen Eskas.

Três dias depois, Portugal joga a segunda ronda do grupo no Luxemburgo. O agrupamento inclui ainda a Islândia, a Eslováquia e a Bósnia-Herzegovina.

Fonte: RTP

 

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A Google disponibiliza a partir desta terça-feira um chatbot chamado Bard, entrando assim oficialmente para a corrida aos chatbots de Inteligência Artificial (IA) contra os seus concorrentes da OpenAI e da Microsoft. Para já, a tecnologia está disponível para um número limitado de utilizadores nos EUA e Reino Unido.

O Bard, o sistema de Inteligência Artificial da Google que consiste num serviço experimental de conversação, foi lançado esta terça-feira. Até ao momento, o novo chatbot está disponível a um número limitado de utilizadores nos EUA e no Reino Unido, mas a gigante tecnológica explica que irá expandir a mais países e incluir mais idiomas ao longo do tempo.

O lançamento ocorre três meses depois de a Google ter acionado o “código vermelho” em resposta ao surgimento do ChatGPT, da rival OpenAI. O chatbot de inteligência artificial, projetado para gerar textos com alta qualidade com base em toda a informação disponível na Internet, veio ameaçar a Google enquanto motor de busca tradicional, na medida em que reúne automaticamente a informação e não obriga o utilizador a percorrer uma lista de resultados.

Desde então, a Google fez da IA a prioridade central da empresa. “É importante que a Google comece a atuar neste campo porque é para lá que o mundo está a caminhar”, disse Adrian Aoun, ex-diretor de projetos especiais da Google, citado pelo New York Times.

A multinacional está, no entanto, a adotar uma abordagem muito mais cautelosa do que os seus concorrentes, que estão a ser alvo de críticas sobre a divulgação de informação não credível.

Em comunicado, a tecnológica alerta que chatbots como o Bard “não são isentas de falhas” e assume que o serviço, ao contrário do seu mecanismo de busca, pode “providenciar informação imprecisa, errada ou falsa, ainda que a apresente de forma confiante”.

Tal como o ChatGPT e o Bing, da Microsoft, o Bard é um sistema de conversação, baseado no sistema de pergunta e resposta, capaz de produzir textos com uma qualidade confundível com a escrita do ser humano.

“Podem pedir ao Bard dicas para alcançar o vosso objetivo de ler mais livros este ano, explicar a física quântica em termos simples ou estimular a sua criatividade descrevendo uma publicação no blog”, explica a Google no seu comunicado.

O Bard é apresentado numa página Web independente, mas a empresa afirma que o chatbot “é uma experiência complementar à pesquisa do Google”, na medida em que o utilizador pode utilizar o motor de busca para “verificar suas respostas ou explorar outras fontes na web”.

Os utilizadores podem, deste modo, usar o botão “Google it”, que irá abrir um novo separador com uma página de resultados de pesquisa convencional do Google sobre o assunto.

O modelo de funcionamento do Bard não difere muito do chatbot da Microsoft, lançado em janeiro. O novo motor de pesquisa Bing com inteligência artificial oferece “uma pesquisa mais avançada, respostas mais completas, uma nova experiência de conversa e capacidade de gerar conteúdo”, explica a Microsoft no comunicado publicado na altura do lançamento do chatbot.

Hoje mesmo, a empresa sediada em Redmond, Washington, anunciou o lançamento do Bing Image Creator, uma ferramenta que, com recurso à inteligência artificial, permite criar imagens através de palavras.

Quem já utilizou a ferramenta da Microsoft fala sobre o lado mais “perturbador” e “assustador” do chatbot. Kevin Roose, colunista do New York Times, diz ter ficado “profundamente perturbado, até assustado, com as habilidades emergentes” do chatbot do Bing. "A IA que foi incorporada no Bing não está pronta para a interação humana. Ou talvez nós humanos não estejamos preparados para isso", concluiu Kevin Roose num artigo publicado no NYT.

Enquanto a Google apresenta agora a sua primeira experiência de um chatbot de inteligência artificial, a OpenAI subiu a parada ao lançar um novo modelo na semana passada, o GPT-4.

Para além de ser capaz de apresentar respostas escritas mais completas, detalhadas e mais fiáveis, o novo sistema apresenta capacidades adicionais, sendo que a maior alteração é a capacidade de analisar imagens para além de textos.

Numa demonstração da equipa OpenAI, a empresa mostra que a nova versão do chatbot é capaz de transformar um desenho num website em minutos. O sistema é também capaz de criar receitas com base em fotografias de ingredientes. A funcionalidade das fotografias ainda não está disponível, mas espera-se que a OpenAI a implemente nas próximas semanas.

A nova atualização também pode ser útil na área da programação, permitindo que utilizadores com pouco ou nenhum conhecimento sejam capazes de recriar jogos.

Embora a OpenAI tenha afirmado que esta atualização é "menos capaz" do que os humanos em muitos cenários do mundo real, o GPT-4 apresentou um "desempenho a nível humano" em vários testes profissionais e académicos.

Segundo a empresa, o chatbot de inteligência artificial foi desenhado para passar ao exame de acesso à Ordem dos Advogados nos EUA e é capaz de redigir processos judiciais.

A OpenAI admite, no entanto, que o GTP-4 tem limitações semelhantes às versões anteriores e que pode produzir informação imprecisa. A empresa pede, por isso, aos utilizadores que sejam cautelosos e usem a ferramenta “com muito cuidado”, particularmente "em contextos de alto risco".

Fonte: RTP

 

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Os resultados financeiros da TAP foram dados a conhecer ao início da manhã desta terça-feira. A companhia aérea encerrou o ano de 2022 com um lucro líquido de 65,6 milhões de euros, que se traduz num aumento de 1.664,7 milhões de euros em relação ao ano anterior. A empresa consegue resultados positivos antes do previsto no plano de reestruturação. A CEO cessante, Christine Ourmières-Widener, fala de um resultado histórico.

No ano passado, lê-se em comunicado, a TAP transportou um total de 13,8 milhões de passageiros, “um aumento de 136,1% em relação ao ano anterior e atingindo 81% dos níveis de 2019”.

Em 2022, as receitas atingiram 3 485 milhões de euros, 151% acima do ano fiscal de 2021, juntamente com um nível de atividade mais elevado (ASK aumentou 94,2%).

O comunicado veicula a posição da ainda CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener. Considera, face a estes resultados, que “durante o quarto trimestre de 2022 a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais.

“Durante o primeiro ano completo do Plano de Reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, refere a empresária.

O plano de reestruturação da TAP, aprovado pela Comissão Europeia no final de 2021, previa que a companhia aérea começasse a dar lucro em 2025 e que obtivesse um resultado operacional positivo em 2023, algo que a empresa atingiu no primeiro semestre de 2022.

O número de voos ainda não atingiu níveis pré-crise. Aumentou significativamente em 74,9% o ano passado, e atingiu 79% dos níveis pré-crise. A capacidade atingiu 87% dos níveis pré-crise, aumentando 94,2% em comparação com o ano anterior.

Os custos operacionais recorrentes também aumentaram em 73,4% para 3.236,2 milhões de euros, resultando num EBIT recorrente positivo de 248,8 milhões de euros, um aumento de 726,7 milhões de euros, ou 4,7 vezes o montante no ano fiscal de 2019, refere o comunicado da empresa.

O custo do combustível mais do que triplicou, aumentando em 756,2 milhões de euros numa base anual para 1.096,7 milhões de euros. “Apesar de levar a um efeito positivo de 85,5 milhões de euros, o hedging só reduziu marginalmente o efeito do aumento dos preços do combustível, que só por si contribuiu com 458,4 milhões de euros para o aumento dos custos com combustível”.

No ano passado, o lucro antes dos juros e impostos (EBIT), foi também positivo, alcançando 268,2 milhões de euros, incluindo itens não recorrentes de 19,4 milhões de euros.

Fonte: RTP

 

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Xi amigo

21.03.23

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O presidente chinês afirmou, nas últimas horas, ao homólogo russo que a "maioria dos países apoia um reduzir das tensões" na Ucrânia. Vladimir Putin recebeu aquele a quem chamou "querido amigo" em Moscovo, onde disse ver com respeito as propostas da China para a resolução do conflito. No final da visita, esta semana, Xi Jinping poderá falar também com Volodymyr Zelensky.

"Há cada vez mais vozes racionais e pacíficas", declarou o líder chinês, acrescentando que a "maioria dos países apoia um aliviar das tensões".

Segundo um comunicado difundido esta terça-feira pela diplomacia do país asiático, Jinping terá transmitido a Putin que esses países "querem que a paz e as negociações sejam promovidas e opõem-se a que seja atirada mais lenha para a fogueira".

"Historicamente, os conflitos sempre foram resolvidos com base no diálogo e na negociação", insistiu, passando a lembrar o plano para a paz que a própria China apresentou no passado mês de fevereiro.

"Acreditamos que, quanto mais difícil é, mais espaço deve ser deixado para a paz. Quanto mais complexo o conflito, mais esforços devem ser feitos para não abandonar o diálogo", defendeu Xi.

Por fim, o presidente terá dito ao homólogo russo que a China continua disposta a “desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução política para o conflito”.

Em comentários emitidos na televisão, Putin transmitiu a Xi que via com respeito as propostas da China para a resolução do conflito na Ucrânia. Xi, por sua vez, elogiou Putin e previu que este será reeleito no próximo ano.

Segundo a agência russa de notícias RIA, o líder chinês convidou o russo a visitar o país asiático já em 2023.

Esta terça-feira, os dois líderes deverão voltar a reunir-se para novas conversas. Após a visita a Moscovo, Xi Jinping deverá falar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apesar de a chamada ainda não ter sido oficialmente confirmada.

“Não sei, estamos à espera de confirmação”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, numa entrevista ao Corriere della Sera. “Mas seria um passo importante. Eles [Jinping e Zelensky] têm coisas a dizer um ao outro”.

A visita do presidente chinês a Moscovo realiza-se poucos dias depois de um tribunal internacional acusar Putin de crimes de guerra, emitindo um mandado de detenção do presidente russo.

Negando as acusações, Moscovo garantiu que acolheu órfãos para os proteger e abriu um processo criminal contra os juízes do TPI. Já Pequim considerou que o mandado de detenção reflete “padrões duplos”.

Os Estados Unidos denunciaram entretanto a visita de Xi à Rússia, considerando-a uma prova de que Pequim está a fornecer a Moscovo "cobertura diplomática" para cometer mais crimes.

"O fato de o presidente Xi estar a viajar para a Rússia dias depois de o Tribunal Penal Internacional emitir um mandado de detenção para o presidente Putin sugere que a China não sente nenhuma obrigação de responsabilizar o Kremlin pelas atrocidades cometidas na Ucrânia", defendeu o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse por sua vez que Xi deveria usar a sua influência para pressionar Putin a retirar as tropas da Ucrânia.

O líder chinês, que iniciou recentemente o seu terceiro mandato, tem tentado retratar Pequim como um agente para a paz na Ucrânia, apesar de continuar a aprofundar os laços económicos com a Rússia, um dos seus aliados mais próximos.

Fonte: RTP

 

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Emmanuel Macron prepara-se para falar aos franceses na quarta-feira, em entrevista televisiva, uma intervenção aguardada após a aprovação da nova idade da reforma, dos 62 para os 64 anos, que tem provocado muita contestação nas ruas de várias cidades do país.

O presidente francês vai responder, à hora de almoço de quarta-feira, às perguntas dos jornalistas numa entrevista em direto na TF1 e na France 2, revelou o Palácio do Eliseu.

Para esta terça-feira, Macron tem agendados encontros com o seu núcleo duro. Vai receber a primeira-ministra Elisabeth Borne, que escapou por pouco a uma moção de censura na Assembleia Nacional, e também os presidentes da Assembleia e do Senado.

Para a noite está marcada, no Palácio do Eliseu, uma reunião com os deputados dos três partidos que apoiam o presidente.

Esta sucessão de encontros ocorre após a crise política aberta pela reforma das pensões em França, que tem gerado manifestações e greves em vários setores.

A oposição, que na Assembleia Nacional esteve a nove votos de derrubar o Governo, pediu a Macron que abandone o diploma e convoque eleições legislativas.

A primeira-ministra, Elisabeth Borne, já garantiu que vai continuar com o programa de reformas.

Após dois meses de concertação e de uma intensa mobilização sindical e popular contra o projeto de lei, a aprovação pela força por parte do Governo, recorrendo ao Artigo 49.3, foi fortemente criticada pela oposição.

Desde 19 de janeiro, centenas de milhares de cidadãos franceses manifestaram-se em oito ocasiões para dizer não à lei, que consideram injusta, em especial para as mulheres e para os trabalhadores com profissões de elevado desgaste.

Na noite de segunda-feira, caixotes de lixo foram derrubados e queimados. E em algumas cidades houve confrontos entre as autoridades policiais e manifestantes.

Durante as manifestações foram detidas 287 pessoas, 234 em Paris.

Em Donges (oeste), a polícia foi obrigada a intervir para desbloquear o terminal petrolífero que estava ocupado, há uma semana, por grevistas.

Esta terça-feira, o Governo anunciou a requisição do depósito petrolífero de Fos-sur-Mer.

Fonte: RTP

 

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Realiza-se esta segunda-feira, a partir das 12h00, na Igreja Matriz de Campo Maior, o velório de Rui Nabeiro. O funeral está marcado para terça-feira, ao início da tarde. O empresário tinha 91 anos. Morreu de insuficiência respiratória.

Segundo a família, o funeral do fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés realiza-se na terça-feira. A missa de corpo presente está marcada para as 12h00, também na Igreja Matriz de Campo Maior. Seguir-se-á o cortejo fúnebre rumo ao Cemitério Municipal da vila.

O primeiro-ministro e o presidente da República vão estar presentes no funeral de Rui Nabeiro.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou o cuidado do empresário com as questões sociais e "a participação cívica" com a comunidade e o país. António Costa recordou o exemplo de cidadania e humildade de Nabeiro e a paixão pela sua terra-natal.

A Câmara Municipal de Campo Maior decretou cinco dias de luto municipal pela morte do empresário.

O autarca Luís Rosinha evocou Rui Nabeiro como “um pai” das gerações mais novas e “uma referência”, que deixou “uma mensagem de força e de resiliência”.

Fonte: RTP

 

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"Muitas felicidades para a escola e para este vosso projeto tão elogiável" Carlos Daniel, jornalista e diretor da RTP